terça-feira, 23 de janeiro de 2007

JANELA DE MINH’ALMA
Patrícia Bianchini
Presa à escuridão...
Desesperada, busco uma fresta
Por onde a luz possa entrar
E se instaurar.
Quem sabe, se uma janela encontrar
A transparência e o alívio, enfim
Possam em minh’alma adentrar.
Quiçá alcançar essa liberdade e alegria
Que estão soltas no ar...
No entanto, minha janela fechada
Impede-me vislumbrar.
Horizontes tranqüilos, pássaros a voar,
Certamente, alegrariam esta vida triste
E amarga de sonhar...
Talvez uma pequena abertura...
Por onde essa dor pudesse escapar
E vida nova
Viesse a encontrar.

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